terça-feira, 14 de setembro de 2010

Punk Rock e suas vertentes




Como qualquer estilo de música, o Punk teve as suas alterações, com sua evolução a demarcar certas vertentes dentro do próprio estilo. Dentre elas estão:

Street Punk: surgida no final da década de 1970 na Inglaterra, foi uma das primeiras reações britânicas ao surgimento da New Wave, e é caracterizada por estilo de música, moda e postura própria relativas à cultura de rua, dai o nome de “Street Punk”.
Na época, enquanto bandas como Sex Pistols, Generation X e Buzzcocks se popularizavam, começaram a se transformar em produtos nas mãos de empresários, e daí, surgiu essa corrente dos “verdadeiros punks” que tinham como missão fazer com que o som feito pelos punks fosse realmente à voz das ruas.

Foi base para o surgimento das vertentes “Oi!” e “Anarcopunk” que com a decorrência do sucesso delas foi meio esquecida e só voltou a ser popular no começo da década de 90.
Os punks, de modo geral, aproximam-se do anarquismo devido ao seu modo de ser, de negar e combater o autoritarismo, as fronteiras e os preconceitos impostos, porém os anarcopunks assumem a política anarquista e seus modos de ação e organização, assim como seus princípios.
Em reação ao modismo, surgiu a ética punk do “Do It Yourself” ou “Faça Você Mesmo”, um slogan popular do movimento é “DIY not EMI”, que representa uma rejeição a uma grande gravadora (EMI) no caso.


Hardcore Punk: Hardcore, no contexto punk, refere-se à cena surgida através da segunda onda do punk, no começo da década de 80. Caracterizaram-se por tempos extremamente acelerados, canções curtas e letras baseadas em protestos políticos e sociais, cantadas de formas agressivas.
Algumas das primeiras bandas desta cena foram Black Flag, Midlle Class, The Adolescents, Minor Threat, Suicidal Tendencies, Circle Jerks, Bad Brains e Dead Kennedys..
Horror Punk: É um estilo musical que mistura a essência sonora do punk com imagens ditas como "pesadas", ou até mesmo assustadoras, contendo uma forte presença do Gothic Rock e Death Rock.
Tudo começou com a banda chamada Misfits, em 1977. No Horror Punk, a fórmula essencial é misturar músicas rápidas bem compostas que falam sobre filmes de terror (Horror Movies).

Ska Punk: é parte da terceira onda do Ska, onde o Ska e o Punk foram combinados pela primeira vez durante um movimento chamado “Two Tone”, no final da década de 70, com bandas como The Specials, The Selecter e The Beat, atingindo o auge da popularidade no fim da década de 90, tendo como principais bandas o Sublime.A instrumentação básica do estilo inclui guitarra, baixo, bateria, saxofone, trompete e trombone.

Punk's Not Dead (Punk dos anos 80) Positive Punk (com existência praticamente nula), Synth Punk, Crust Punk, Cowpunk, R&B Punk, Punk de Garagem e mais milhões de vertentes e subgêneros que se formaram e vem se formando e evoluindo com influências do Punk Rock.

Fonte:http://kickthejukeboxx.blogspot.com/2009/06/lounge-ktj-punk-rock-e-suas-vertentes.html

sábado, 11 de setembro de 2010

Não Vote em quem suja as vias públicas.

Punk Periferia

É gritante o nível de politização dos punks/anarquistas dessa época(e olha que não tinha tanta informação).. diferente de hoje dos jovens que têm a faca e o queijo na mão (tudo mais fácil) .. e não usufrui.

Abraço pro Cipriano Pobreza
Mandou muito bem.
Uma lição pros Punk's mais jovens

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Punk Rock Gospel ? WTF!

Eu no meu humilde lazer aqui no quarto, escutando um Fogo Cruzado, um Restos de Nada, de repente eu me deparo com algo muito estranho no orkut; Punk Rock Gospel.
Todos os estilos de Punk, creio eu, inclusive o anarco sempre tiveram uma oposição ideológica as religiões e ao cristianismo.
eu já sou total contra rock gospel. Punk gospel então é inaceitável, é o que eu penso.
A igreja se não bastasse já ter levado vários ‘’rockeiros’’ através do White Metal, agora querem alienar e doutrinar um dos poucos grupos remanescentes na musica que são contra essa porcaria de religião.
Pensem o que quiserem, eu não considero alguém que escuta gospel um punk, ou uma banda que faz um som gospel uma banda punk.
Porra, imaginem um bate-cabeça tocando musicas falando ‘’Deus ama todos nós’’
Ah, não fode porra!
Sinceramente não consigo imaginar uma porra de um Punk/HC Gospel.
Espero que essa merda não dure muito.

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Serviço Militar o KCT

O alistamento obrigatório é o ridículo do absurdo, isto simplesmente fere nossos direitos como cidadão e a nossa liberdade.

Porque no Brasil? Já que o país possui um dos menores efetivos militares mundiais e a maioria dos conscritos são voluntários?


Este posicionamento não significa objeção à existência do serviço militar, e sim especificamente ao fato do alistamento ser obrigatório. Posiciono-me igualmente contra a existência de um serviço civil alternativo que também seja obrigatório. Por definição, trabalho escravo é todo aquele exercido contra a vontade do trabalhador, ou por remuneração imposta, não negociável. Serviço militar obrigatório, serviço civil obrigatório e também trabalho compulsório como mesário em eleições configuram pura e simplesmente trabalho escravo, inconstitucional e imoral. Assim, no Brasil, O TRABALHO ESCRAVO É OFICIALIZADO.

Patriotismo ? Nacionalismo ?

Para que serve esta merda ?
Sua bandeira põe comida na sua geladeira ?
Saber o hino nacional te garante um emprego ?
O amor ao Brasil paga seus impostos ?
Se o país é de todos por que muitos não tem onde morar ?
Nacionalismo é idiotice.

Pelo internacionalismo, por um mundo sem bandeiras.

domingo, 5 de setembro de 2010

História do Punk (Mundial)

No meu post anterior eu escrevi sobre a origem do movimento no Brasil, agora vamos falar sobre o inicio do movimento Punk no Mundo.
O texto é grande mais é legal.

''O punk surgiu na década de 70 na Inglaterra. No começo, as bandas tocavam punk rock, estilo que confrontava o som da época: o heavy metal, o pop e outros, onde o público apenas apreciava de longe e não tinha contato com os músicos, pois não passavam de estrelas (popstars). Citam-se bandas como Deep Purple, Pink Floyd, Yes, Black Sabbath, Led Zeppelin e outras, que tinham músicas muito trabalhadas e letras viajantes, fora da realidade que o público vivia. Principalmente, na época da guerra fria e da queda do movimento hippie, que exigia nas ruas o Paz e Amor, enquanto os punks surgiam gritando o caos que enfrentavam e diziam "No future".



O punk quebrou o som feito pra vender, criando algo de poucos acordes e letras da realidade pobre de jovens desempregados e sem futuro. Criticavam o governo, a educação, os políticos, os impostos, a pobreza, o desemprego, a falta de perspectiva e outros problemas. Contudo, bandas como Sex Pistols, criadas para a moda e vender roupas de fetiche de Malcolm McLaren, chamavam a atenção das grandes gravadoras, sedentas de dinheiro deste novo som, feito por "drogados e garotos suburbanos". Acarretando em pouco tempo, uma imagem ruim do que o punk real transmitia, onde muitos foram cooptados para virarem ícones, sifras para gravadoras e até para filmes. Mas os Sex Pistols foram sinceros ao lançarem um play minimalista chamado "Sex Pistols: A grande farsa do rock and roll".

Punk é uma gíria para podre, madeira ruim, o que não presta. A origem do termo é difícil de dizer, inclusive o escritor William Shakespeare cita "punk" em uma de suas obras, nota-se então, como ele é antigo.

A década de 70 passava, enquanto bandas como Ramones, The Clash (considerada traidora porque fez um comercial para uma multinacional de jeans) e outras, caíam na mídia enquanto outras fugiam do punk que estava sendo sugado pela discoteca, tendo o filme "Embalos de Sábado à Noite" como um marco para a queda do punk rock moda, pois as gravadoras tentavam tirar a criatividade e a espontaneidade do subúrbio pobre de jovens que montavam bandas em cada esquina, para se entregarem às danceterias.

A década de 70 ainda trouxe os fanzines punks, sendo iniciado por >Sniffing Glue< (Cheirando Cola), onde mostrava que você é capaz de fazer todo seu material sem precisar comprar revistas idiotas, camisas de lojas e pagar caro por discos e fitas. Assim, criou-se o lema DIY (Do It Yourself - Faça Você Mesmo).

A CRASS foi uma das mais importantes bandas DIY da Inglaterra, mostrando que o punk politizado e anarquista era possível, que confrontar o Estado e suas vertentes, já estava na hora. Ela causou um impacto terrível ao Reino Unido, sendo alvo de pauta de discussões no governo inglês que diziam: "Crass é um perigo. É uma das piores coisas da Inglaterra!".

Anos 80
A década de 80 trouxe um novo punk. Para as bandas não terem seus sons sugados pelo capitalismo, precisavam de um som mais raivoso que o punk rock, hoje taxado de Punk 77 (punks que ainda curtem sons como The Clash, Sex Pistols, Sham 69, Ramones, Television, Vibrators, The Jam, Uk Subs e outras). Surgia assim o HARDCORE.

O HC relaxava o punk rock, sem discriminar. O hardcore sendo um som mais direto, batidas rápidas e letras mais politizadas e contestadoras, foi um novo marco para o movimento que andava cambaleando desde 1978. Gritavam no mundo "Punk´s not dead!" (Punk não está morto!). Na Inglaterra surgiram bandas como The Exploited (O Explorado), Varukers, Discharge e outras que até hoje existem.
Nos USA, Dead Kennedys foi uma das bandas que mais marcaram época. Com letras críticas e ácidas ao governo, à polícia e a forma americana de viver e explorar, levou um processo judicial por causa de uma capa de disco. Além disso, criaram um "hino" chamado "Nazi Punks, fuck off!", uma música contra o Exploited, seus inimigos declarados. Depois do término da DK, o vocal Jello Biafra montou o selo Alternative Tentacles, fez uns discos de poesias e discursos antifascistas gravados em palestras nas universidades para arrecadar fundos pro processo. Ainda montou a banda LARD.
Outras bandas americanas de HC citamos o MDC, Agnostic Front (que virou nazi), SOD (um projeto do Nuclear Assault), Crucifix, DOA e muitas outras. Entre os novos zines estavam a revista Maximum Rock'n'roll (que foi boicotado pelos punks, por tratá-la como ditadora da postura punk).

Na Europa, o berço veio nos países escandinavos (Finlândia, Suécia e Alemanha), tendo bandas como Crude SS, Anticimex, Amebix, Rattus, Terveet Kadett, Rovsvett, Lama, Ristetyt, etc.

No Brasil, muitas bandas surgiram nesta época. Ratos de Porão, Olho Seco, Cólera, Kaos 64, Desordeiros, Brigado do Ódio, Inocentes, Estágio Zero, Hino Mortal, Armagedom, WCKaos e outras, muitas punk rock (Extermínio, Psykóze, Azilo Militar, Fogo Cruzado e etc). No Nordeste surgiam Karne Krua, Discarga Violenta, Amnésia, Fome, Estrago, Deliquentes, Condenados, AI-5, Disunidos, CU.S.P.E., HC-3, Terroristas, Grito Suburbano e outras. Infelizmente, muitas destas bandas não existem e apenas Amnésia, Discarga Violenta e Cuspe continuam na cena alternativa. A DV recentemente acabou mas lançou sua discografia completa.

A década de 90, teve muitas bandas dos anos 80 que foram sugadas pelo mercado ou largaram o movimento punk, vivendo apenas do nome que na cena criou. Inocentes entrou ainda na déc. de 80 para uma grande gravadora. Ratos de Porão não é preciso nem falar, se entregaram de corpo e alma ao consumismo. Olho Seco é distribuído por um selo que distribui bandas nazistas na Europa.
Entre os zines conhecidos da década de 80 no Brasil, existia o ES-Punk, Buracaju, Grito Punk, 1992 (do Cólera, que possuía a gravadora Estúdios Vermelhos e Ataque Frontal) e outros. Apenas o Grito Punk existe e hoje está virando revista punk anarquista.

Com muitos grupos brasileiros na década de 80, o Maranhão possuía o MPS (Mov. de Protestos Suburbano) e na déc. 90, o MAP (Mov. Anarcopunk) que virou a ULMA (União Libertária).

Década de 90

Os punks mudaram muito e evoluíram. Mais uma vez o famigerado mercado sonoro abocanhou o hardcore e bandas falsas no movimento ou que usavam o estilo como Raimundos, DFC, Os Cabeloduro e outras bostas, faziam letras bobas, sexistas e machistas, por integrantes que nada tinham a ver com a cena. Por outro lado, o movimento punk havia se distribuído no Brasil inteiro.

Confrontando o HC comercial, muitas bandas aderiram ao grindcore, um som sujo, rápido e sem a mínima intenção de agradar. Curte quem gosta. Como também surgiu o crustcore, som influenciado principalmente em Discharge, Terveet Kadet e outras finlandesas. Há também o loadfast, ou melhor, a total antimúsica feit apor quem não sabe tocar ou faz por gostar (como eu). Citamos a 7MON (7 Minutos de Náusea), que chega a tocar 365 sons em 19 minutos e Sore Throat com uma zoada total.
O movimento anarcopunk surgiu para incentivar mais a atitude punk como real, atacando não só musicalmente, mais as estruturas sociais que causam problemas e miséria no mundo. O anarcopunk sai para criar novas saídas diretas, preocupados com a conscientização, conta a homofobia (discriminação homossexual), xenofobia (discriminação a outros lugares, regiões, países), o armamento militar e policial, à violência urbana, a alienação da TV e da mídia, o racismo, a política profissional, a educação alienante, o capitalismo e a fama e tantas outras merdas.

Muitos são contra os anarcopunks por sua postura direta. Mas, eles estão procurando se organizar em encontros regionais, nacionais e internacionais, ações diretas, organizações de grupos e atividades culturais, sociais e beneficentes. Buscam uma forma de viver sem o estado e de maneira fraterna e libertária.

A cena atualmente possui diversas distros, bandas, zines, ocuações (squats) grupos e se organizam em encontros regionais e nacionais, inclusive um internacional em Salvador. Isso mostra que a cena punk está firme e trabalhando o que sempre propôs nas décadas anteriores.

O punk é muito mais que visual. Ele é real. Uma ameaça constante. ''

FONTE:http://www.gritopunk.hpg.com.br/art_historiapunk.htm

Origem do Punk no Brasil

A primeira pessoa(não me pergunte quem) a ter um LP dos Ramones no Brasil foi um cara de Brasília, mais o movimento não nasceu em Brasilia como alguns dizem, o movimento nasceu na periferia de SP na metade da década de 70, o pessoal do DF que conhecia Sex Pistols, Ramones, The Clash eram os filhos de aristocratas que tinham amigos ou viajam para europa, mais porra, filhinho de burgues revoltadinho não cria movimento punk nem no Brasil nem na puta que paril.
Em Brasília, o punk rock chegou por volta de 1977, através de filhos de políticos e embaixadores que trouxeram do exterior álbuns de bandas de punk rock que estavam nas paradas inglesas da época.
Voltando ao assunto do LP dos Ramones em Brasilia; o cara pode escutar Ramones e não ser punk, como o Clemente(inocentes) disse em um documentário:''eu quando tinha sei la quantos anos já escutei forró, mais eu não sou forrózeiro.. haha''

O movimento surgiu mesmo na Zona Norte de SP, ali pelas bandas da Vila Carolina(Carolina Punk), na Freguesia do Ó.
Dalí surgiram as primeiras bandas punk do Brasil como:Restos de nada, Ai-5, Condutores de Cadáver, Inocentes...

Farça sobre Torcida Organizada

Esse post sobre torcida organizada é para derrubar mais um mito da manipuladora, falsa, sensacionalista e tendenciosa midia nacional(mundial)
a farça sobre torcedor organizado ser vagabundo.
Ai vai ele:

''Marginais. É assim que muita gente enxerga quem participa de torcidas organizadas de futebol, especialmente se no jogo houve alguma briga, tumulto ou morte. É mais fácil imaginar que sejam vândalos, bárbaros, do que se confrontar com uma realidade que pode surpreender: talvez sejam gente comum. É o que constata em trabalho inédito a pesquisadora da Faculdade de Educação Física da Unicamp Heloisa Reis. “Os resultados põem por terra a generalização de que torcedores organizados são vadios.”

Para chegar a essa conclusão, a coordenadora do Grupo de Estudos e Pesquisas de Futebol fez um perfil minucioso do torcedor organizado. O trabalho, a que CartaCapital teve acesso, será concluído em setembro e pesquisou 813 filiados da maior torcida organizada de cada um dos três principais times da capital paulista (Corinthians, São Paulo e Palmeiras). Além de informar as características sociais, eles opinaram sobre as causas da violência dentro e fora dos estádios. Interessada nesse tema, Heloisa pesquisou apenas o gênero e a faixa etária dos principais algozes e vítimas de atos violentos – homens entre 15 e 25 anos.

Em vez de pobres marginalizados, encontrou rapazes instruídos, de famílias estruturadas. “Os torcedores organizados têm bom nível educacional, moram com os pais e, além disso, têm noção da própria responsabilidade nos acontecimentos violentos”, expõe Heloisa. O próximo passo será pesquisar todo o País. Conhecer a fundo o torcedor é, segundo a pesquisadora, indispensável para enfrentar a violência de forma eficaz. “Na Europa, as mudanças partiram desse diagnóstico.”

Para o ministro do Esporte, Orlando Silva, os resultados reforçam a convicção de que não faz sentido marginalizar o torcedor organizado. “São grupos legítimos com quem o Estado precisa dialogar cada vez mais”, disse à CartaCapital. O ministério financiou o estudo.

Apesar de cores e hinos diferentes, a condição social e as opiniões de palmeirenses, são-paulinos e corintianos são muito parecidas. “As informações se repetem independentemente do time”, diz Heloisa. E morre outro clichê: o de que existem torcidas da elite e outras mais carentes.

Aos dados.O torcedor organizado é solteiro (94%) e católico (62%). Vai ao estádio sempre (40%) ou muito frequentemente (45%) – mesmo que a partida seja televisionada. Neste caso, o faz pela emoção do estádio (52%), por amor ao time (30%) e para torcer em grupo (12%). A maioria trabalha (61%) ou estuda (27%), onde 9% não informou a ocupação e 3% está desempregada, menor que a taxa brasileira, de 8,1%. (Clique na tabela acima para ampliá-la)

No entender desse torcedor, há dois principais motivos para a violência. Em primeiro, fatores ligados ao adversário (rivalidade, fanatismo e provocações), com 31,5% das respostas. Em seguida, com 30%, fatores ligados à própria torcida (falta de educação, vir para brigar, estupidez).

Outros 19,5% dos entrevistados creditam a violência a fatores externos (polícia violenta, mídia, desempenho do time, diretoria dos clubes, falta de estrutura e impunidade). Apenas 6% consideram que o consumo de drogas e álcool leva à violência, enquanto 5% a consideram um reflexo da sociedade, dissociado do futebol.

Heloisa vasculhou em detalhes a contribuição dos jornais, rádios e televisão para o problema. Para 47% dos entrevistados, a mídia estimula a violência ao explorá-la (incentivam a rivalidade, provocam torcedores,- buscam ibope). Para 17%, a mídia contribui ao estigmatizar as torcidas (mostra só o lado ruim, chama de vândalos). Uma proporção parecida, 18%, discorda: considera que a mídia incentiva a paz e mostra a realidade. E 14% criticam a manipulação da informação pela imprensa.

Recentemente, o Brasil foi apontado como líder do ranking de mortes ligadas ao futebol pelo sociólogo Mauricio Murad, da Uerj e da Universidade Salgado Oliveira. Ele contabilizou 42 óbitos de torcedores em conflitos dentro ou próximo a estádios de futebol nos últimos dez anos. Em pesquisa semelhante, Heloisa Reis (em parceria com a Universidade de Amsterdã) contabilizou 35 vítimas de homicídio no mesmo período.

Os números não batem por diferenças na metodologia e na data exata da contagem. Mas, ao contrário do colega, Heloisa discorda que o Brasil lidere um ranking. “Afirmar isso é temerário e perigoso. Não há levantamentos mundiais confiáveis e, além disso, uma divulgação desse porte pode maximizar um problema já grave e atrair jovens violentos para o futebol”, alerta. Ela diz que a mídia inglesa, ao difundir o vandalismo nos estádios nos anos 1980, só fez aumentar a violência. A tese faz sentido. Tanto que, hoje, na Europa, nem mesmo invasões de campo são mostradas na tevê. Sem repercussão, tendem a diminuir.

Para Murad, mais importante do que constatar a violência é como a sociedade reagirá a ela. E considera exemplar o caso da Argentina. “Basicamente, nos últimos três anos, eles apertaram a legislação, punindo não apenas torcedores como dirigentes (de clube e de torcidas) que incitassem a violência, fizeram campanhas educativas na mídia e controlaram o consumo de álcool.”

Essas medidas são inspiradas no que funcionou na Europa (Itália e Inglaterra) para diminuir o problema. A elas deveriam se somar, segundo Heloisa, a melhora na venda de ingressos, ampla divulgação do Estatuto do Torcedor, a atuação do Procon e do MP, um código de ética para a mídia divulgar violência, a mudança do horário das partidas para no máximo 19h30, a criação de comissões estaduais e a retomada da Comissão Nacional de Prevenção da Violência (criada em 2004 e estagnada), além de uma polícia especializada em eventos esportivos. “Isso deveria ser feito antes de 2014, mas não acho que ocorrerá”, hesita a professora.
O ministro Orlando Silva se diz ciente da “gravíssima” situação da violência no futebol. Menciona a padronização das normas técnicas dos estádios como um avanço (deve vigorar no Campeonato Brasileiro de 2010) e diz que o Ministério da Justiça começou a treinar policiais militares especialmente para lidar com torcedores. É pouco, tardio, mas um começo. ''

sábado, 4 de setembro de 2010

Ai-5 (Reliquia)

''Ai-5 foi uma das primeiras bandas de punk rock brasileiras, formada em São Paulo em 1978.
A música mais conhecida da banda era "John Travolta", que criticava os novos ídolos pop que apareciam a mídia como John Travolta e Rita Lee.''

Então, rapaziada.
Consegui uma música da Banda de Punk Paulistana Ai-5
Som Original, verdadeira reliquia

*****
Letra:

Eu não agüento mais ouvir falar em John Travolta
nem em Olivia Newton John
Eu não suporto mais ouvir falar nem

nos Bee Gees e na roqueira Rita Lee

Eu odeio John, odeio john, odeio John... Travolta
Eu odeio John, odeio john, odeio John... Travolta
não agüento mais

mas enquanto o viadinho dança segurando a pança
deixa as garotinhas com um frenesi incontrolável
mas se você nao entrar na dança não perca a cabeça, não se esqueça
que as meninas estão gozando enquanto isso o Travoltinha vai... dançar

dança, dança Travoltinha
dança, dança Travoltinha

Rompendo com a estética

Cara, se tem uma coisa que eu fico puto é ver esses metrosexuais metidos a gostosão usando moicano punk, pior é que tem cara desses ai que vieram ''zoar'' meu moicano, dizendo que o dele fico mais bonito.
Ah... não fode, porra!
Playboyzinho de merda que nem sabe o que significa, da onde veio, e a ideologia do moicano punk, ainda vem querer tirar onda com a minha cara.
Moicano não estética, não é pra ficar bonitinho, não é pra pegar garotas, nem pra ''meter m@L@''.
Moicano é atitude, é pra ser feio, é para as pessoas na rua olharem e dizerem:''que merda é isso ?''

Ta aí registrada minha revolta.
rs

PALESTINA LIVRE P/ PALESTINOS

“No Islam as pessoas são iguais, todos são de Adão e Eva, o Árabe não é mais virtuoso do que o não Árabe, e o não Árabe não é mais virtuoso do que o Árabe, sómente pelo temor a Deus”. Profeta Mohammad (S.A.A.S.)



**A cultura de ódio em Israel e a hipocrisia ocidental**
O líder espiritual do partido religioso israelense Shas, rabino Ovadia Yosef, declarou na semana passada, que os palestinos e seu líder deveriam desaparecer desse mundo. Pregou o rabino: “Deus deveria atingir com praga todos os horríveis palestinos, que perseguem Israel”.
O sermão religioso foi transmitido pelos meios de comunicação israelenses.
Essas declarações , ao estilo “solução final”, causaram indignação no mundo inteiro.
Americanos, europeus e até o primeiro-ministro israelense distanciaram-se das declarações do líder religioso judeu.

Ciganos expulsos da França


Diga não a xenofobia.


''Manifestantes protestaram neste sábado em Paris e outras 130 cidades da França contra a política do governo de deportar ciganos do país.

A polícia estima que 12 mil pessoas compareceram ao ato em Paris. Os organizadores dizem que quase 50 mil pessoas estiveram na passeata.

No mês passado, o governo francês deportou cerca de mil ciganos para Romênia e Bulgária.''

Para completar o post:

O teu cristo é judeu,
Tua máquina é japonesa,
Tua pizza é italiana,
Tua democracia é grega,
Teu café é brasileiro,
Teus números são árabes,
Tuas feições são latinas (...)
e tu chama o teu vizinho de estrangeiro
(Carlo Giuliani)

Raul Seixas defendia o voto nulo

Grande Raulzera

Voto Nulo

Então, rapaziada.
Esses dias na escola, me pediram para fazer um trabalho sobre política, logo, aproveitei para defender o voto nulo.
Leiam ai o texto(é meio grande mais vale a pena):


''Política é algo que diz respeito diretamente a nós e não só aos políticos.
Os "representantes do povo" são apenas uma parte do governo. São os que deveriam fazer as leis em "nome do povo". Mas eles fazem em seu próprio nome e no interesse dos que deram o dinheiro para que se elegessem.
E aceitam, passivamente, que o executivo legisle. O executivo deveria respeitar a vontade do povo, mas respeita mesmo é a lei do mais forte.
E voto no Brasil não é algo voluntário e de direito de todos, e sim algo obrigatório. Seguindo esse raciocínio, muitas pessoas não gostam, não se interessam e não procuram saber nada sobre política e seus candidatos, portanto o voto obrigatório só torna a escolha de nossos representantes no poder algo mais fácil de ser manipulado, seria muito mais rentável para o país e o povo se apenas votasse as pessoas que gostariam de votar, ou seja, as que se interessam sobre política e conhecem sobre o assunto, e sabe o que seria melhor no seu ponto de vista para o futuro do país.
Eu ainda não voto, mais quando começar a votar já sei em quem vou por meu voto, pois, pensem comigo, como diz na campanha do Tiririca pior do que ta não fica, então meu voto vai pra ninguém, porque eu sei que ninguém é melhor do que alguém. Se eu votasse esse ano meu voto seria nulo, tanto pra governador, quanto para presidente ou senador. Meu voto seria o mesmo, nulo.
Porque se sou contra a pena de morte, não tenho que eleger o carrasco, se é que me entendem. Seria inconcebível que se alguém fosse contra a pena de morte participasse da eleição do carrasco, não é ?
E já imaginou se o argumento fosse o de escolher um carrasco mais simpático...ou mais humano? Pois é isso que acontece nas eleições em nosso país.
Se você é contra a corrente que te ataram no pescoço, você não deve escolher quem vai segura-la, mas encontrar uma forma de se livrar dela.
Não estou contra esse ou aquele político, estou contra o sistema político.
Votar nulo não resolve, reconheço, mais já é um começo viável.
É um recado claro de que já sabemos que não adianta só eleger. Que queremos fiscalizar, que queremos voto optativo, que queremos o fim da impunidade, que queremos poder tirar de lá quem nos enganou, que queremos votar as nossas leis, que queremos menos impostos, menos governo, que queremos partidos responsáveis, que queremos ser cidadãos e não súditos. O Voto Nulo é só um recado. É só um começo. Mas já é alguma coisa. É o começo de uma tomada de consciência.
Esse é meu pensamento sobre o assunto.

Pogo

Primeira postagem do blog, vamos começar do começo.
o que seria roda de pogo ou roda punk?



''Diferente de shows de cantores e bandas famosas onde os fãs vão para ver a banda e cantar as músicas, num show punk o objetivo principal é dançar. Uma dança bem peculiar, que até parece uma briga campal com chutes e socos para todos os lados.

Essa é a "Roda de Pogo" (pronuncia-se pôgo), também chamada de "Roda Punk", aquele aparente tumulto em frente ao palco, que na verdade é a dança amigável de várias pessoas que estão felizes, chutando o estresse e curtindo um som.''

Esse é o básico, mais detalhes:
http://aurelio.net/musica/pogo.php

(recomendo que leiam)